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1.
Femina ; 51(6): 374-379, 20230630. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1512427

RESUMO

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença crônica, complexa e multifatorial que apresenta manifestações em vários órgãos. O seu acometimento ocorre 10 vezes mais no sexo feminino do que no masculino. É uma doença com uma clínica variada e com graus variados de gravidade, causando fadiga, manifestações cutâneas, como rash malar, fotossensibilidade, queda de cabelo e manifestações musculoesqueléticas, como artralgia, mialgia e atrite. Podem ocorrer flares (crises), que se caracterizam por aumento mensurável na atividade da doença. No climatério, no período da pré-menopausa, o lúpus eritematoso sistêmico ocorre com mais frequência, podendo ocorrer também na pós-menopausa. Algumas doenças são mais frequentes na fase do climatério, e a presença do lúpus pode influenciar na sua evolução, como a doença cardiovascular, osteoporose e tromboembolismo venoso. A terapia hormonal oral determina aumento do risco de tromboembolismo venoso no climatério, e na paciente com lúpus eritematoso sistêmico há aumento dos riscos de flares e de trombose. Em vista disso, a terapia hormonal é recomendada apenas para pacientes com lúpus eritematoso sistêmico estável ou inativo, sem história de síndrome antifosfolípides e com anticorpos antifosfolípides negativa, devendo-se dar preferência para a terapia estrogênica transdérmica, em menor dose e de uso contínuo. Na paciente com lúpus eritematoso sistêmico ativo ou com história de síndrome antifosfolípides ou com anticorpos antifosfolípides positiva, recomenda-se a terapia não hormonal, como os antidepressivos. (AU)


Systemic lupus erythematosus is a chronic, complex, multifactorial disease that manifests in several organs. Its involvement occurs 10 times more in females than in males. It is a disease with a varied clinic and varying degrees of severity, causing fatigue, skin manifestations such as malar rash, photosensitivity, hair loss and musculoskeletal manifestations such as arthralgia, myalgia and arthritis. Flare may occur, which are characterized by measurable increase in disease activity. In the climacteric, in the premenopausal period, systemic lupus erythematosus occurs more frequently, and may also occur in the postmenopausal period. Some diseases are more frequent in the Climacteric phase and the presence of lupus can influence its evolution, such as cardiovascular disease, osteoporosis and venous thromboembolism. Oral hormone therapy determines an increased risk of venous thromboembolism in the climacteric and in patients with systemic lupus erythematosus there is an increased risk of flares and thrombosis. In view of this, hormone therapy is only recommended for patients with stable or inactive systemic lupus erythematosus, without a history of antiphospholipid syndrome and with antiphospholipid antibodies, giving preference to transdermal estrogen therapy, at a lower dose and for continuous use. In patients with active systemic lupus erythematosus or with a history of antiphospholipid syndrome or positive antiphospholipid antibodies, non-hormonal therapy, such as antidepressants, is recommended. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Lúpus Eritematoso Sistêmico/etiologia , Lúpus Eritematoso Sistêmico/terapia , Osteoporose/etiologia , Tromboembolia/etiologia , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Síndrome Antifosfolipídica/complicações , Hormônios/administração & dosagem , Hormônios/uso terapêutico
2.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442374

RESUMO

Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).


Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Complexo Vitamínico B , Resistência à Insulina , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Pós-Menopausa , Colômbia , Região do Caribe
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 19(3): 149-153, set 2021.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1391841

RESUMO

Objective: To evaluate the link between calcium supplementa- tion and cardiovascular disease in postmenopausal women (aged 55 years or older). Methods: A standardized questionnaire was employed to collect data about calcium supplements, eart di- sease, and demographic of women attended at Primary Care in the South Region of Brazil. Generalized linear regression models were performed to evaluate the association and adjust for poten- tial confounders. Results: Overall, 1,057 women completed the questionnaire. Information about calcium supplementation was present in 1,035 questionnaires. The mean ± standard deviation of the age of participants was 67.2±7.6 years. The frequency of calcium supplementation was 18.6%. There was no association between heart failure, stroke, and ischemic heart disease and cal- cium supplementation (prevalence ratio; 95% confidence interval of 0.3; -0.9-0.4, -0.2; -0.8-0.4 and -0.5; -1.0-0.02, respectively. Con- clusions: Our study did not find an association of higher risk of cardiovascular disease in women using calcium supplementation at Primary Care in South Brazil.


Objetivo: Avaliar a ligação entre a suplementação de cálcio e doença cardiovascular em mulheres na pós-menopausa (com 55 anos ou mais). Métodos: Um questionário padronizado foi em- pregado para coletar dados sobre suplementos de cálcio, doenças cardíacas e demográficos de mulheres que frequentavam a Aten- ção Primária na Região Sul do Brasil. Modelos de regressão linear generalizada foram realizados para avaliar a associação e ajustar os potenciais fatores de confusão. Resultados: No total, 1.057 mulheres responderam ao questionário. As informações sobre su- plementação de cálcio estavam presentes em 1.035 questionários. A média ± desvio-padrão da idade dos participantes foi de 67,2 ± 7,6 anos. A frequência de suplementação de cálcio foi de 18,6%. Não houve associação entre insuficiência cardíaca, acidente vas- cular cerebral e doença cardíaca isquêmica e suplementação de cálcio (razão de prevalência; intervalo de confiança de 95% de -0,3; -0,9-0,4, -0,2; -0,8-0,4 e -0,5; -1,0-0,02, respectivamente). Con- clusão: Nosso estudo não encontrou associação de maior risco de doença cardiovascular em mulheres em uso de suplementação de cálcio na Atenção Primária no Sul do Brasil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Doenças Cardiovasculares/induzido quimicamente , Pós-Menopausa , Compostos de Cálcio/administração & dosagem , Suplementos Nutricionais/efeitos adversos , Vitamina D/administração & dosagem , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Acidente Vascular Cerebral/induzido quimicamente , Conservadores da Densidade Óssea/administração & dosagem , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas
4.
Rev. gaúch. enferm ; 41(spe): e20190198, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1101695

RESUMO

ABSTRACT Objective: To know the perceptions and feelings about the physical changes of climacteric women in a city of Rio Grande do Sul. Methods: Qualitative exploratory descriptive study developed with 16 women on public spaces of Porto Alegre/RS/Brazil, in September and October of 2018; data gathered through semi-structured interviews and submitted to thematic analysis. Results: Four themes were found: "Knowledge (or not) on climacteric and menopause (and their differences)", "Changes perceived", "Changes felt", and "How to deal with climacteric and menopause". Conclusions: Women have little information on climacteric; it is the nurses' responsibility to clarify about these phases, offer emotional support and indicate physical activities that may ease their signs and symptoms.


RESUMEN Objetivo: Conocer las percepciones y sentimientos acerca de las alteraciones corporales de mujeres climatéricas en una ciudad de Rio Grande do Sul. Métodos: Investigación cualitativa exploratoria-descriptiva realizada con 16 mujeres en espacios públicos de Porto Alegre/RS/Brasil, en septiembre y octubre de 2018, a través de entrevistas semiestructuradas y cuyas informaciones pasaron por análisis temático. Resultados: Se han obtenido cuatro temas: "Conocimiento (o no) sobre el climaterio y la menopausia (y sus diferencias)", "Alteraciones observadas", "Cambios sentidos" y "Cómo lidiar con el climaterio y la menopausia". Conclusiones: Las mujeres poseen poca información sobre el climaterio; es responsabilidad de la enfermera aclarar sobre los pasos, ofrecer ayuda emocional e indicar actividades físicas que pueden aligerar sus señales y síntomas.


RESUMO Objetivo: Conhecer as percepções e sentimentos sobre as alterações corporais de mulheres climatéricas em uma cidade do Rio Grande do Sul. Método: Pesquisa qualitativa exploratório-descritiva realizada com 16 mulheres, em setembro e outubro de 2018, em espaços públicos de Porto Alegre/RS, por meio de entrevistas semiestruturadas e cujas informações passaram por análise temática. Resultados: Foram obtidos quatro temas: "Conhecimento (ou não) sobre o climatério e a menopausa (e suas diferenças)", "Alterações percebidas", "Alterações sentidas" e "Como lidar com o climatério e a menopausa". Conclusão: As mulheres têm poucas informações sobre o climatério; à enfermeira cabe esclarecer sobre suas fases, oferecer suporte emocional e indicar atividades físicas que podem amenizar seus sinais e sintomas.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Menopausa/psicologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Emoções , Menopausa/fisiologia , Pesquisa Qualitativa
5.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(10): 1275-1282, Oct. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041029

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE The aim of this study was to evaluate gynecological cancer and metabolic screening of Brazilian women aged 65 years or older. METHODS This retrospective descriptive study was conducted by including 1,001 Brazilian patients of the gynecological geriatric outpatient office of our institution to evaluate the influence of age on gynecological cancer and metabolic screening parameters at the first clinical visit. All patients were divided into three groups: a) 65 to 69 years; b) 70 to 74 years; c) ≥ 75 years. We considered clinical, laboratorial, and image data as variables of this study. The Chi-square test was used to assess the proportion of differences among the age groups, and Kruskal-Wallis was used for quantitative variables. RESULTS The values of BMI and height in the group over 75 years was lower than that of the 65 to 69 years (p = 0.001). Regardless of the age group, high arterial blood pressure levels were found in 85.45% of participants. Also, many patients had glucose intolerance in the blood. The pelvic ultrasonography showed abnormal endometrial echo thickness (> 5 mm) in 6.14% of patients, but with no significant statistical difference between the age groups. A total of 4.04% of patients had ovaries with high volume values ( > 6.1 mL). Abnormal mammography (BI-RADS 3 or 4) was observed in 12.21%. CONCLUSIONS our data suggest that a great reduction in BMI and stature is more frequent in the group over 75 years. Also, systemic arterial hypertension and carbohydrate disturbance are frequent morbidities in women over 65 years.


RESUMO OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi estudar retrospectivamente alguns dados clínicos, laboratoriais e imagens de um grupo de idosas brasileiras. MÉTODOS Estudo observacional retrospectivo realizado com inclusão de 1.001 mulheres brasileiras atendidas no ambulatório de geriatria ginecológica de nossa instituição. Foram analisados: a idade dos pacientes na primeira consulta clínica e a idade na menopausa natural; alguns achados clínicos durante um exame ginecológico; resultados de análises laboratoriais. Considerou-se a relação dessas variáveis com o grupo da idade das mulheres. O teste do qui-quadrado foi utilizado para avaliar os dados e para algumas variáveis, Kruskal-Wallis ou Anova. RESULTADOS A avaliação do IMC e da estatura nas diferentes faixas etárias das mulheres mostrou que, com o aumento da idade, há diminuição do IMC e da estatura (p=0,001). Nível anormal de pressão arterial estava presente em 85,45%. De acordo com o grupo de idade, as medidas laboratoriais foram avaliadas pelo método estatístico Kruskal-Wallis, e a Anova mostrou diferença estatisticamente significante apenas no valor da creatinina, com pequeno aumento com a idade. A ultrassonografia pélvica foi alterada com espessura endometrial normal (>5 mm) em 29 (6,14%), mas sem diferença estatística significativa com os grupos de idade, e os ovários mostraram sete (4,04%) com volume anormal (>6,1). Mamografia anormal (BI-Rads 3 ou 4) foi observada em 104 pacientes (12,21%). CONCLUSÕES O estudo conclui que, com o aumento da idade, há redução do IMC e da estatura. A hipertensão é morbidade frequente. Os dados laboratoriais e a avaliação de imagens deste estudo são importantes para aumentar o conjunto de informações sobre mulheres idosas e talvez para melhorar a assistência à saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Biomarcadores Tumorais/sangue , Neoplasias dos Genitais Femininos/diagnóstico , Neoplasias dos Genitais Femininos/sangue , Brasil , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Neoplasias da Mama/sangue , Menopausa Precoce , Índice de Massa Corporal , Programas de Rastreamento , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários , Detecção Precoce de Câncer
7.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 864-869, June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012988

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: This study aims to verify the association between risk factors for the onset of SUI and transobturator suburethral sling surgical treatment outcomes. PATIENTS AND METHODS: A retrospective study was conducted with 57 patients operated by the Pelvic Floor Surgery Service. Demographic data were compiled from the sample, the body mass index (BMI) was calculated, and the patients were divided according to the response to the surgical treatment. RESULTS: A total of 77.2% of the sample was cured or improved after surgical treatment. Out of the total sample, 75.4% of the women were postmenopausal, and 73.7% denied current or past smoking. The median age was 61 years, the median number of births was 4.0, the median BMI was 28.6 kg/m2, and 50.9% of the sample was classified as pre-obese. BMI, menopausal status, age, smoking, and sexual activity were not factors associated with the surgical outcome. However, parity equal to or greater than 5 was associated with worse postoperative results (p = 0.004). CONCLUSIONS: among risk factors associated with the emergence of SUI, only parity greater than 4 showed a negative impact on transobturator sling surgery outcomes.


RESUMO OBJETIVO: O estudo pretende verificar a associação entre fatores de risco relacionados ao surgimento da IUE com resultado do tratamento cirúrgico com sling suburetral transobturador. PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo com 57 pacientes operadas pelo serviço de Cirurgia do Assoalho Pélvico da FMJ. Foram compilados dados demográficos da amostra, calculado o índice de massa corpórea (IMC) e as pacientes foram divididas de acordo com a resposta ao tratamento cirúrgico. RESULTADOS: 77,2% da amostra apresentou-se curada ou melhorada após o tratamento cirúrgico, 75,4% das mulheres se encontravam na pós-menopausa e 73,7% negaram tabagismo atual ou passado. A mediana de idade foi de 61 anos, a mediana do número de partos foi de 4,0 e a mediana do IMC foi de 28,6 kg/m2; 50,9% da amostra foi classificada como pré-obesa. O IMC, o status menopausal, a idade, o tabagismo e a manutenção da atividade sexual não foram fatores associados ao resultado cirúrgico. Porém, a paridade igual ou superior a 5 associou-se a piores resultados pós-operatórios (p=0,004). CONCLUSÕES: Entre os fatores de risco associados ao surgimento da IUE, apenas a paridade maior que 4 influenciou negativamente as taxas de melhora após cirurgia de sling transobturador.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Transtornos de Ansiedade/complicações , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Doenças Cardiovasculares/psicologia , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Transtorno Depressivo/complicações , Transtorno Depressivo/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Estatísticas não Paramétricas , Pessoa de Meia-Idade
8.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 41(2): 136-143, Apr.-June 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1014737

RESUMO

Abstract Objective To assess the relationship between sexual hormones, sexual function and quality of life in postmenopausal women. Method A cross-sectional study was conducted with a convenience sample of 36 postmenopausal women between the ages of 45 and 65 in follow-up at a climacteric outpatient clinic. Mood, quality of life, sexual function and hormonal profile were assessed. Results With regard to sexual hormones and sexual function, a relationship was found between orgasm and luteinizing hormone (r=0.37), orgasm and sex hormone-binding globulin (SHBG) (r=0.39), SHBG and less pain (r=0.44), dehydroepiandrosterone (DHEA) and desire (r=-0.45), as well as between prolactin and lubrication (r=0.33). Sexual hormones and quality of life were related as follows: progesterone and limitations due to physical aspects (r=0.35), SHBG and social aspects (r=0.35), cortisol and pain (r=0.46), DHEA and social aspects (r=-0.40). Finally, the following relationships were found between sexual function and quality of life: sexual desire and vitality, social aspects, state of general health and mental health (r=0.46, r=0.51, r=0.35, and r=0.38, respectively). Arousal, orgasm and satisfaction with sexual life showed a relationship with less physical pain (r=0.40, r=0.42, and r=0.43, respectively). Satisfaction with sexual life was correlated with vitality (r=0.33). Conclusion Different correlations than expected were found in this study regarding the effect of some hormones on sexual function and some aspects of the quality of life of postmenopausal women.


Resumo Objetivo Avaliar a relação entre hormônios sexuais, função sexual e qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa. Métodos Estudo transversal com amostra de conveniência de 36 mulheres na pós-menopausa, com idades entre 45 e 65 anos, em seguimento ambulatorial de climatério. Humor, qualidade de vida, função sexual e perfil hormonal foram avaliados. Resultados Entre hormônios sexuais e função sexual, foi encontrada relação entre orgasmo e hormônio luteinizante (r=0,37), orgasmo e globulina ligadora de hormônios sexuais (SHBG) (r=0,39), SHBG e menos dor (r=0,44), desidroepiandrosterona (DHEA) e desejo (r=-0,45), bem como entre prolactina e lubrificação (r=0,33). Entre hormônios sexuais e qualidade de vida: progesterona e limitações por aspectos físicos (r=0,35), SHBG e aspectos sociais (r=0,35), cortisol e dor (r=0,46), DHEA e aspectos sociais (r=-0,40). Por fim, entre função sexual e qualidade de vida: desejo sexual e vitalidade, aspectos sociais, estado geral de saúde e saúde mental (r=0,46, r=0,51, r=0,35 e r=0,38, respectivamente). Excitação, orgasmo e satisfação com a vida sexual mostraram uma relação com menos dor física (r=0,40, r=0,42 e r=0,43, respectivamente). A satisfação com a vida sexual foi correlacionada com a vitalidade (r=0,33). Conclusão Correlações diferentes das esperadas foram encontradas neste estudo em relação ao efeito de alguns hormônios sobre a função sexual e alguns aspectos da qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Qualidade de Vida/psicologia , Comportamento Sexual/psicologia , Pós-Menopausa/psicologia , Pós-Menopausa/sangue , Orgasmo/fisiologia , Satisfação Pessoal , Progesterona/sangue , Globulina de Ligação a Hormônio Sexual/análise , Hormônio Luteinizante/sangue , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Desidroepiandrosterona/sangue , Pessoa de Meia-Idade
9.
Rev. Kairós ; 22(2): 265-278, jun. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1049733

RESUMO

Purpose: To evaluate health-related quality of life, depressive and climacteric symptoms in Southeastern low-income community-dwelling climacteric women from Brazil. Methods: A comparative cross-sectional study. Outcome measures were quality of life, depression and climacteric symptoms. Results and conclusion: Participants presented impaired quality of life, and an expressive number of them presented moderate and severe depression and moderate severity climacteric symptoms.


O objetivo é avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde, sintomas climatéricos e de depressão em mulheres de uma comunidade de baixa renda do Sudeste do Brasil. Métodos: Um estudo comparativo transversal. Os desfechos foram qualidade de vida, sintomas depressivos e climatéricos. Resultados e conclusão: As participantes apresentaram prejuízos na qualidade de vida e um número expressivo delas apresentou depressão moderada a severa e sintomas climatéricos de intensidade moderada.


El objetivo es evaluar la calidad de vida relacionada con la salud, los síntomas de depresión y el climaterio en mujeres de una comunidad de bajos ingresos en el sureste de Brasil. Métodos: estudio comparativo transversal. Los resultados fueron calidad de vida, síntomas depresivos y climatéricos. Resultados y conclusión: Los participantes tenían una calidad de vida deteriorada y un número significativo tenía depresión moderada a severa y síntomas climatéricos de intensidad moderada.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Qualidade de Vida , Mulheres , Climatério , Depressão , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais , Saúde da Mulher
10.
Rev. bras. enferm ; 72(supl.3): 154-161, 2019. tab
Artigo em Inglês | BDENF, LILACS | ID: biblio-1057696

RESUMO

ABSTRACT Objective: to evaluate the quality of life of primary care nurses in the climacteric. Method: A cross-sectional descriptive-analytic study, performed with 98 female nurses, aged 40-65 years, using the WHOQOL-Bref questionnaire. Results: the worst level of quality of life was observed for professionals aged 50-59 years, non-white, specialists, divorced or widowed, with children, a lower income, with another employment relationship, a weekly workload of more than 40 hours, who consumed alcoholic beverages weekly, with chronic disease, in continuous use of medications, sedentary, who did not menstruate and did not receive hormonal treatment, and who went through menopause between the ages of 43-47 years. Conclusion: Although the variables "physical activity" and "age" have a statistically significant association with quality of life, other variables seem to interfere in these professionals' lives, indicating the need for a more critical and deep reflection on these relations.


RESUMEN Objetivo: evaluar la calidad de vida de enfermeras en el climaterio que actúan en la atención primaria. Método: estudio descriptivo y de análisis, de cohorte transversal, realizado con 98 enfermeras, de entre 40 y 65 años de edad, en que se utilizó el cuestionario WHOQOL-Bref. Resultados: presentaron un peor nivel de calidad de vida las profesionales: de entre 50 y 59 años de edad, no blancas, con especialización, divorciadas o viudas, con hijos, con menor renta familiar, que tenían otro vínculo de empleo, con carga laboral semanal superior a 40 horas, que consumían alcohol semanalmente, portadoras de enfermedad crónica, en el uso continuo de medicamentos, sedentarias, que no menstruaban y no estaban bajo tratamiento hormonal, y cuya menopausia empezó entre 43 y 47 años de edad. Conclusión: a pesar de la variable "realización de actividad física" y de la variable "edad" haber presentado una asociación estadísticamente significativa con la calidad de vida, otras variables parecen afectar la calidad de vida de esas profesionales, lo que demanda una reflexión crítica y más profundizada sobre esas relaciones.


RESUMO Objetivo: avaliar a qualidade de vida de enfermeiras no climatério atuantes na atenção primária. Método: estudo descritivo-analítico, de corte transversal, realizado com 98 enfermeiras, com idade entre 40 e 65 anos, utilizando-se o questionário WHOQOL-Bref. Resultados: apresentaram pior nível de qualidade de vida as profissionais com idade entre 50 e 59 anos, não brancas, especialistas, divorciadas ou viúvas, com filhos, com menor renda, possuidoras de outro vínculo empregatício, carga horária de trabalho semanal acima de 40 horas, que ingeriam bebida alcoólica semanalmente, portadoras de doença crônica, em uso contínuo de medicamentos, sedentárias, que não menstruavam e não faziam tratamento hormonal, e que apresentaram a menopausa entre 43 e 47 anos. Conclusão: apesar das variáveis "realização de atividade física" e "idade" terem uma associação estatisticamente significante com a qualidade de vida, outras variáveis parecem interferir na dessas profissionais, indicando a necessidade de uma reflexão crítica e mais aprofundada sobre essas relações.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Qualidade de Vida/psicologia , Enfermagem de Atenção Primária/normas , Enfermeiras e Enfermeiros/psicologia , Enfermagem Primária/métodos , Climatério/psicologia , Menopausa/psicologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores Etários , Carga de Trabalho/normas , Carga de Trabalho/psicologia , Grupos Raciais/estatística & dados numéricos , Enfermagem de Atenção Primária/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
11.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 16(3): 152-156, jul.-set. 2018. graf.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047941

RESUMO

OBJETIVO: Identificar e avaliar dados epidemiológicos referentes à osteoartrite em mulheres em idade menopausal. MÉ- TODOS: Pesquisa e análise de informações de saúde disponibilizadas pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando-se as variáveis artrose, sexo feminino, faixa etária de 40 a 59 anos, período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016. RESULTADOS: Nos 5 anos estudados, notificaram-se 13.077 internações por osteoartrite em mulheres em idade menopausal, 2.180 delas (16,67%) em 2012, 2.557 (19,55%) em 2013, 2.686 (20,53%) em 2014, 2.792 (21,35%) em 2015 e 2.862 (21,88%) em 2016. A Região Sudeste se destacou, com 54,84% do total de internações, das quais 1.983 se deram de 40 a 49 anos e 5.313, de 50 a 59 anos. Nas outras regiões, o número de internações, de 40 a 49 anos, foi de 94 pacientes no Norte, 370 no Nordeste, 955 no Sul e 214 no Centro-Oeste; já de 50 a 59 anos, o Norte notificou 182 internações; Nordeste, 684; Sul, 2.827; e Centro-Oeste, 455. O Nordeste apresentou maior média de permanência hospitalar (5,9 dias), porém teve o segundo menor gasto por internação (R$2.836,00); já o Sudeste foi responsável pelo montante de R$22.640.928,14 em gastos totais. CONCLUSÃO: De 2012 a 2016, o índice de internações por osteoartrite em mulheres de 40 a 59 anos no território brasileiro mostrou ligeiro aumento. Isso é um dado preocupante, pois esta é uma afecção de manejo predominantemente ambulatorial; logo, infere-se que são necessárias mais ações de prevenção, tratamento e reabilitação, principalmente, na Região Sudeste, que detém mais de 50% das internações. (AU)


OBJECTIVE: To identify and evaluate epidemiological data regarding osteoarthritis in menopausal women. METHODS: Research and analysis of health information provided by the Department of Informatics of the Unified Health System (DATASUS), using the variables osteoarthritis, female gender, age range of 40-59 years, from January 2012 to December 2016. RESULTS: In the 5 years studied, 13,077 hospitalizations for osteoarthritis were reported in menopausal women, 2180 of them (16.67%) in 2012; 2557 (19.55%) in 2013; 2686 (20.53%) in 2014; 2792 (21.35%) in 2015; and 2862 (21.88%) in 2016. The Southeast region stands out with 54.84% of the total hospitalizations, of which 1983 were reported between 40-49 years old, and 5313, from 50 to 59 years. In the other regions, the number of hospitalizations between 40-49 years old was of 94 patients in the North, 370 in the Northeast, 955 in the South, and 214 in the Midwest; from 50-59 years old, the North reported 182 hospitalizations; Northeast, 684; South, 2827; and Center-West, 455. The Northeast had the highest average hospital stay (5.9 days), but had the second lowest hospitalization cost (R$ 2,836); on the other hand, the Southeast accounted for the amount of R$22,640,928.14 in total expenses. CONCLUSION: From 2012 to 2016, the rate of hospitalizations for osteoarthritis in women aged 40-59 years in Brazil showed a slight increase. These data are worrying, because it is predominantly a condition for outpatient management; therefore, it is inferred that more actions of prevention, treatment and rehabilitation are necessary, mainly in the Southeast, which is responsible for >50% of hospitalizations. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Osteoartrite/epidemiologia , Menopausa , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Osteoartrite/fisiopatologia , Demografia/estatística & dados numéricos , Incidência , Estudos Transversais , Estrogênios/fisiologia , Comportamento Sedentário , Epigenômica , Obesidade/epidemiologia
12.
Cogit. Enferm. (Online) ; 23(2): e54075, abr-jun. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-974970

RESUMO

RESUMO Objetivo: investigar os sintomas climatéricos psicológicos em mulheres cardiopatas. Método: estudo quantitativo, realizado em Hospital Universitário no Nordeste do Brasil, no período de outubro de 2016 a janeiro de 2017. Foram entrevistadas individualmente 221 mulheres climatéricas cardiopatas atendidas no Ambulatório de Cardiologia. Foram realizadas análises da estatística descritiva, de associação com o teste não paramétrico de Qui-quadrado de independência (c2) e teste de Correlação de Spearman, com o auxílio do programa SPSS Statistics 20. Resultados: houve predomínio de sintomas climatéricos muito intensos como a angústia/ansiedade, 75 (33,9%); esgotamento físico e mental, 61 (27,6%); estado de ânimo depressivo, 54 (24,4%); nervosismo, 59 (26,7%); e insônia, 45 (20,4%). Houve associação significativa nos sintomas climatéricos psicológicos entre si e entre os sintomas psicológicos e a depressão. Conclusão: os sintomas climatéricos psicológicos parecem tornar as mulheres mais propensas a transtornos emocionais, agravada pela existência de uma doença crônica como a cardiopatia.


RESUMEN Objetivo: investigar los síntomas climatéricos psicológicos en mujeres cardiópatas. Método: estudio cuantitativo, realizado en Hospital Universitario en Nordeste de Brasil, en el periodo de octubre de 2016 a enero de 2017. Se entrevistaron individualmente 221 mujeres climatéricas cardiópatas atendidas en el Ambulatorio de Cardiología. Se realizaron análisis de estadística descriptiva, de asociación con el test no paramétrico de Chi cuadrado de independencia (c2) y test de Correlación de Spearman, con la ayuda del programa SPSS Statistics 20. Resultados: hubo predominio de síntomas climatéricos muy intensos como angustia/ansiedad, 75 (33,9%); agotamiento físico y mental, 61 (27,6%); estado de ánimo depresivo, 54 (24,4%); nerviosismo, 59 (26,7%); y insomnio, 45 (20,4%). Hubo asociación significativa en los síntomas climatéricos psicológicos entre sí y entre los síntomas psicológicos y la depresión. Conclusión: los síntomas climatéricos psicológicos pueden dejar las mujeres más propensas a trastornos emocionales, agraviados por la existencia de una enfermedad crónica como la cardiopatía.


ABSTRACT Objective: to investigate psychological climacteric symptoms in women with heart disease. Method: a quantitative study, carried out at a University Hospital in the Northeast of Brazil, from October 2016 to January 2017. A total of 221 climacteric women with heart disease were interviewed at the Cardiology Outpatient Clinic. Descriptive statistical analysis was performed, association with the non-parametric Chi-square test of independence (c2) and Spearman's correlation test, with the use of the SPSS Statistics 20 program. Results: there was a predominance of very intense climacteric symptoms such as anguish/anxiety, 75 (33.9%); physical and mental exhaustion, 61 (27.6%); depressed mood, 54 (24.4%); nervousness, 59 (26.7%); and insomnia, 45 (20.4%). There were significant associations among the psychological climacteric symptoms and between the psychological symptoms and depression. Conclusion: psychological climacteric symptoms appear to make women more prone to emotional disorders, aggravated by the existence of a chronic disease such as cardiopathy.


Assuntos
Feminino , Psicologia , Climatério , Menopausa , Sintomas Psíquicos , Cardiopatias
13.
Rev. Kairós ; 21(2): 155-170, jun. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-970208

RESUMO

O objetivo do estudo foi avaliar o equilíbrio e o risco de quedas de mulheres ativas e sedentárias no climatério. Participaram do estudo 14 mulheres, com idades entre 45 e 80 anos. Foi utilizada a Escala de Equilíbrio de Berg e o Índice de Tinetti. Os resultados mostraram que o equilíbrio estático e dinâmico é maior e o risco de quedas é menor para praticantes de atividade física. Concluímos que a prática de atividade física tende a reduzir o risco de quedas, melhora o equilíbrio e a aptidão funcional, trazendo grandes benefícios para a saúde.


The objective of the study was to evaluate the balance and risk of falls of active and sedentary women in the climacteric period. A total of 14 women, aged between 45 and 80 years, participated in the study. The Berg's Balance Scale and the Tinetti Index were used. The results showed that the static and dynamic balance is greater and the risk of falls is lower for physical activity practitioners. Conclude that the practice of physical activity tends to reduce the risk of falls, improves balance and functional aptitude, bringing great health benefits.


El objetivo del estudio fue evaluar el equilibrio y el riesgo de caídas de mujeres activas y sedentarias en el climaterio. Participaron del estudio 14 mujeres, con edades entre 45 y 80 años. Se utilizó la Escala de Equilibrio de Berg y el Índice de Tinetti. Los resultados mostraron que el equilibrio estático y dinámico es mayor y el riesgo de caídas es menor para los practicantes de actividad física. Concluimos que la práctica de actividad física tiende a reducir el riesgo de caídas, mejora el equilibrio y la aptitud funcional, aportando grandes beneficios para la salud.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Climatério , Menopausa , Exercício Físico , Equilíbrio Postural
14.
Arq. bras. cardiol ; 110(3): 211-216, Mar. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-888027

RESUMO

Abstract Background: Coronary artery disease (CAD) and osteoporosis (OP) are common diseases in postmenopausal women. In both cross-sectional and longitudinal epidemiologic studies, low bone mass has been related to increased frequency of CAD. However, available data on the relationship between bone mineral density (BMD) and severity of coronary lesions is limited. Objective: To investigate association between the BMD and severity of coronary lesions assessed by Gensini score in postmenopausal women. Methods: This study included 122 postmenopausal women who were diagnosed with CAD. These patients were divided into two groups according to the severity of coronary lesions assessed by the Gensini score - patients with mild coronary lesions (Gensini score < 25) and patients with severe coronary lesions (Gensini score ≥ 25). Femoral neck mineral density was measured with dual energy X-ray absorptiometry (DXA). Results: The study included postmenopausal women aged 64.31 ± 4.71 years, 85 of whom (69.7%) exhibited severe coronary lesions. Participants with severe coronary lesions had a significantly higher T score than did those with mild coronary lesions at the femoral neck (p < 0.05). The mean T-score was −0.84 ± 1.01 in mild coronary lesions group, −1.42 ± 1.39 in severe coronary lesions group (p < 0.05). Multivariable logistic regression analysis showed that osteopenia-osteoporosis at the Femoral neck (odds ratio 2.73; 95% confidence interval 1.06 to 6.13) was associated with an increased risk of developing severe coronary lesions. The multiple regression model showed that T-scores (b = −0.407, SE = 0.151, p=0.007) were the independent predictors of Gensini score. Conclusion: The relationship between severity of coronary lesions and BMD was significant in postmenopausal women. BMD, a low-cost technique involving minimal radiation exposure, widely used for osteoporosis screening, is a promising marker of severity of coronary lesions.


Resumo Fundamento: A doença arterial coronariana (DAC) e a osteoporose são doenças comuns em mulheres pós-menopausa. Tanto em estudos transversais como em estudos epidemiológicos longitudinais, a massa óssea diminuída foi relacionada à frequência aumentada de DAC. No entanto, dados disponíveis sobre a relação entre densidade mineral óssea (DMO) e gravidade das lesões coronarianas são limitados. Objetivo: Investigar a associação entre DMO e gravidade das lesões coronarianas avaliadas pelo escore de Gensini em mulheres pós-menopausa. Métodos: Este estudo incluiu 122 mulheres pós-menopausa diagnosticadas com DAC. As pacientes foram divididas em dois grupos de acordo com a gravidade das lesões coronarianas avaliada pelo escore de Gensini - pacientes com lesões coronarianas leves (escore de Gensini < 25) e pacientes com lesões coronarianas graves (escore de Gensini ≥ 25). A densidade mineral do colo femoral foi medida por absorção de raios-X de dupla energia (DXA). Resultados: O estudo incluiu mulheres pós-menopausa com idade de 64,31 ± 4,71 anos, 85 delas (69,7%) com lesões coronarianas graves. Pacientes com lesões coronarianas graves apresentaram um escore T mais elevado que aquelas com lesões coronarianas leves no colo femoral (p < 0,05). O escore T médio foi -0,84 ± 1,01 no grupo com lesões leves, e -1,42 ± 1,39 no grupo com lesões graves (p < 0,05). A análise de regressão logística multivariada mostrou que a osteopenia-osteoporose no colo femoral (odds ratio 2,73; intervalo de confiança de 95% 1,06 - 6,13) esteve associada com um risco aumentado de se desenvolver lesões coronarianas graves. O modelo de regressão múltipla mostrou que os escores T (b = -0,407; EP= 0,151; p = 0,007) foram preditores independentes do escore de Gensini. Conclusão: Encontrou-se uma relação significativa entre a gravidade das lesões coronarianas e a DMO em mulheres pós-menopausa. DMO, uma técnica de baixo custo que envolve mínima exposição à radiação, e amplamente utilizada no rastreamento de osteoporose, é um marcador promissor da gravidade de lesões coronarianas graves.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Densidade Óssea/fisiologia , Osteoporose Pós-Menopausa/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Desmineralização Patológica Óssea/fisiopatologia , Valores de Referência , Índice de Gravidade de Doença , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Absorciometria de Fóton/métodos , Modelos Logísticos , Osteoporose Pós-Menopausa/complicações , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Estatísticas não Paramétricas , Medição de Risco , Desmineralização Patológica Óssea/complicações , Colo do Fêmur/diagnóstico por imagem , Hiperlipidemias/complicações
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3577-3586, Oct. 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974743

RESUMO

Resumo Para verificar a associação entre obesidade e variáveis demográficas, clínicas e relacionadas ao estilo de vida em mulheres no climatério, foi realizado um estudo transversal com 469 mulheres de 40 a 65 anos em dois ambulatórios públicos da cidade de São Paulo. As variáveis dependentes foram: obesidade, segundo índice de massa corporal (IMC) e obesidade, segundo percentual de gordura corporal (%GC). A variável explanatória principal foi: fase do climatério (pré ou pós-menopausa); e as variáveis de controle foram: idade; anos de estudo; paridade; uso de terapia hormonal da menopausa; prática de atividade física e hábito de fumar. Realizou-se análise de regressão "glm" múltipla, utilizando para as análises o software Stata 9.2. Segundo o IMC, a obesidade associou-se positivamente, à paridade (RP = 1,62; IC 95% = 1,11-2,37) e, negativamente, aos anos de estudo (RP = 0,71; IC 95% = 0,55-0,91) e à prática de atividade física (RP = 0,45; IC 95% = 0,33-0,61). De acordo com o %GC, a obesidade associou-se positivamente à paridade (RP = 1,60; IC 95% = 1,03-2,49) e, negativamente, à prática de atividade física (RP = 0,43; IC 95% = 0,29-0,63). Enquanto a prática de atividade física foi um fator protetor, a multiparidade constituiu-se como fator de risco para a prevalência de obesidade no grupo de mulheres deste estudo.


Abstract To verify the association between obesity and demographic, clinical and lifestyle variables in climacteric women, a cross-sectional study was conducted in outpatient clinics, with 469 women aged 40 to 65 years in the city of São Paulo, Brazil. The dependent variables were: obesity according to body mass index (BMI) and obesity according to percentage of body fat (% BF). The main explanatory variable was: climacteric phase (pre or postmenopausal); and control variables were: age; years of formal study; parity; menopausal hormone therapy (MHT) use; physical activity practice and smoking habit. Multiple regression analysis was performed using the Stata 9.2 software. According to the BMI, obesity was positively associated with parity (RR = 1.62, 95% CI = 1.11-2.37) and, negatively, with years of formal study (RP = 0.71, CI 95% = 0.55-0.91) and with physical activity practice (PR = 0.45, 95% CI = 0.33-0.61). According to the % BF, obesity was positively associated with parity (PR = 1.60, 95% CI = 1.03-2.49) and negatively with physical activity practice (PR = 0.43; 95% CI = 0.29-0.63). While being active physically was protective, multiparity was a risk factor for developing obesity for women in this study.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Adulto , Idoso , Menopausa/psicologia , Tecido Adiposo , Estilo de Vida , Obesidade/epidemiologia , Paridade , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Fumar/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Pré-Menopausa/fisiologia , Pós-Menopausa/psicologia , Pessoa de Meia-Idade
16.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 15(2): 80-83, 20170000. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-875548

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida de mulheres climatéricas. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada em uma Unidade de Saúde da Família, com 75 mulheres na faixa etária de 35 a 65 anos. Trata-se de uma pesquisa epidemiológica, transversal. A coleta de dados foi realizada por meio dos formulários Questionário de Avaliação da Qualidade de Vida, Formulário Socioeconômico e Formulário Clínico. Para análise estatística, foram utilizados o programa BioEstat 5.0 e o teste estatístico qui quadrado de proporções esperadas iguais. RESULTADOS: Entre as entrevistadas, de maioria entre 35 e 45 anos, observou-se predominância de mulheres de raça parda e com companheiro marital, com menor predominância de sintomas. As mulheres que recebiam entre dois ou mais salários mínimos apresentaram menor intensidade de sintomas, ou mesmo não os apresentaram. Estes fatores podiam estar condicionados ao tipo de atividade exercida ou às condições de trabalho. Evidenciou-se significativa prevalência de falta de ar, suor, calor intenso e ansiedade, sendo o comprometimento do componente mental o mais significativo. Em pacientes com sobrepeso ou obesidade, foi observada maior intensidade de sintomas.CONCLUSÃO: Observou-se grande impacto por conta das mudanças do período do climatério na qualidade de vida das mulheres. Muitos dos sintomas apresentados são influenciados por fatores modificáveis. O controle dos sintomas por meio de mudanças de hábitos é necessário para a manutenção da qualidade de vida.(AU)


OBJECTIVE: To analyze the quality of life of climacteric stage women. METHODS: The study was conducted at a Family Health Unit, with 75 women aged 35-65 years. This is an epidemiological, cross-sectional research. Data collection was done through the forms: Questionnaire for Assessment of Quality of Life, Socioeconomic Form, and Clinical Form. For statistical analysis, the software Bioestat 5.0, and the chi-square statistical test of equal expected proportions were used. RESULTS: Among the interviewees, most of them between 35 and 45 years of age, there was a predominance of brown women with marital partners, with a lower prevalence of the symptoms. The women earning between two or more minimum wages presented less severe symptoms, or do not have them. These factors may be conditioned to the type of activity performed or to the working conditions. There was a significant prevalence of shortness of breath, sweat, intense heat and anxiety, with the most significant impairment being to the mental component. In patients with overweight or obesity, a greater severity of symptoms was observed. CONCLUSION: A great impact in the quality of life of women was observed due to the changes of the climacteric period. Many of the symptoms presented are influenced by modifiable factors. The control of symptoms through changes in habits is necessary for keeping quality of life.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Climatério/metabolismo , Qualidade de Vida , Saúde da Mulher , Estudos Transversais/métodos
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(11): 608-613, Nov. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898842

RESUMO

Abstract Purpose The aim of this study was to evaluate the health aspects of Brazilian women older than 65 years of age. Design This was a retrospective study that included 1,001 Brazilian women cared for in the gynecological geriatric outpatient office of our institution. We report a crosssectional analysis of female adults aged over 65 years, including data on demographics, clinical symptoms such as vasomotor symptoms, associated morbidities, physical examination and sexual intercourse. We used the chi-squared test to assess the data. Results The age of the patients on their first clinic visit ranged from65 to 98 years, with a mean age of 68.56 ± 4.47 years; their mean age at the time of natural menopause was 48.76 ± 5.07 years. The most frequent clinical symptoms reported during the analyzed period were hot flashes (n = 188), followed by arthropathy, asthenia, and dry vagina. The most frequent associated morbidities after 65 years of age were systemic arterial hypertension, gastrointestinal disturbance, diabetes mellitus, and depression, among others. The assessment of the bodymass index (BMI) found decreases inBMIwith increased age. At the time of the visit, 78 patients reported sexual intercourse. The majority of women reporting sexual intercourse (89.75%, n = 70) were between 65 and 69 years of age, 8.97% (n = 7) were between 70 and 74 years of age, and only 1.28% (n = 1) of those were aged older than 75 years. Conclusions Our findings suggested that vasomotor symptoms can persist after 65 years of age. There was a significant decrease in sexual intercourse with increased age. The cardiovascular disturbances in our study are health concerns in these women.


Resumo Objetivo Avaliar os aspectos de saúde das mulheres brasileiras após os 65 anos de idade. Métodos O estudo foi retrospectivo, e incluiu 1.001mulheres brasileiras atendidas no ambulatório de ginecologia geriátrica de nossa instituição. Foi feita uma análise transversal de mulheres com idade acima de 65 anos, incluindo dados demográficos, sintomas clínicos (sintomas vasomotores), morbidades associadas, bem como alterações no exame físico e queixas em relação à atividade sexual. Utilizamos o teste qui-quadrado para avaliar os dados. Resultados A idade das pacientes na primeira visita clínica variou de 65 a 98 anos, com média etária de 68,56 ± 4,47 anos. A média etária de entrada na menopausa foi de 48,76 ± 5,07 anos. Os sintomas clínicos mais frequentes relatados durante o período analisado foram os sintomas vasomotores (n = 188), seguidos de artropatia, astenia e vagina seca. Asmorbidades associadasmais frequentes após os65anos foram hipertensão arterial sistêmica, distúrbios gastrintestinais, diabete melito e depressão, entre outras. A avaliação do índice de massa corporal (IMC) mostrou redução deste parâmetro antropométrico com o progredir da idade. No momento da visita, 78 pacientes relataram ter relações sexuais. A maioria das mulheres que relatou ter relações sexuais (89,75%, n = 70) estava entre 65 e 69 anos, 8,97% (n = 7) tinham entre 70 e 74 anos, e apenas 1,28% (n = 1) eram mais velhas do que 75 anos de idade. Conclusões Nossos achados sugerem que os sintomas vasomotores podem persistir após os 65 anos. Houve uma diminuição significativa na relação sexual com o aumento da idade. Os distúrbios cardiovasculares em nosso estudo são preocupações de saúde nestas mulheres.


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Nível de Saúde , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários
18.
São Paulo med. j ; 135(3): 266-269, May-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043427

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: It has been reported that earlier age at first childbirth may increase the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women, a novel finding with important public health implications. To date, however, no known studies have attempted to replicate this finding. We aimed to test the hypothesis that age at first childbirth is associated with the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis using baseline data from 2919 middle-aged and elderly postmenopausal women in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Age at first childbirth was determined from self-reporting and newly diagnosed diabetes through a 2-hour 75-g oral glucose tolerance test and/or glycated hemoglobin. Logistic regression was performed to examine associations between age at first childbirth and newly diagnosed diabetes among postmenopausal women. RESULTS: We did not find any association between age at first childbirth and diabetes, either when minimally adjusted for age, race and study center (odds ratio, OR [95% confidence interval, CI]: ≤ 19 years: 1.15 [0.82-1.59], 20-24 years: 0.90 [0.66-1.23] and ≥ 30 years: 0.86 [0.63-1.17] versus 25-29 years; P = 0.36) or when fully adjusted for childhood and adult factors (OR [95% CI]: ≤ 19 years: 0.95 [0.67-1.34], 20-24 years: 0.78 [0.56-1.07] and ≥ 30 years: 0.84 [0.61-1.16] versus 25-29 years; P = 0.40). CONCLUSION: Our current analysis does not support the existence of an association between age at first childbirth and adult-onset diabetes among postmenopausal women, which had been reported previously.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Foi relatado que idade mais precoce no primeiro parto pode aumentar o risco do diabetes de início adulto entre mulheres na menopausa, um novo achado com implicações de saúde pública importantes. Até então, no entanto, nenhum estudo conhecido tentou replicar esta descoberta. Objetivou-se testar a hipótese de que a idade no primeiro parto está associada ao risco de diabetes de início na vida adulta em mulheres pós-menopáusicas. DESENHO DE ESTUDO E LOCAL: Análise transversal utilizando dados de base de 2.919 mulheres pós-menopáusicas de meia-idade e idosas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: A idade no primeiro parto foi determinada por autorrelato e diabetes recentemente diagnosticado por um teste de tolerância à glicose oral de 2 horas com 75 g e/ou hemoglobina glicada. A regressão logística foi realizada para examinar associações entre idade no primeiro parto e diabetes recentemente diagnosticada entre mulheres pós-menopáusicas. RESULTADOS: Não encontramos associação entre idade no primeiro parto e diabetes, quando ajustados minimamente para idade, raça e centro de estudo (odds ratio, OR [intervalo de confiança, IC 95%]: ≤ 19 anos: 1,15 [0,82-1,59], 20-24 anos: 0,90 [0,66-1,23], ≥ 30 anos: 0,86 [0,63-1,17] versus 25-29 anos, P = 0,36) ou quando totalmente ajustados para fatores infantis e adultos (OR [IC 95%]: ≤ 19 anos: 0,95 [0,67-1,34], 20-24 anos: 0,78 [0,56-1,07], ≥ 30 anos: 0,84 [0,61-1,16] versus 25-29 anos, P = 0,40). CONCLUSÃO: Nossa análise atual não apoia uma associação entre a idade no primeiro parto e o diabetes de início na vida adulta entre mulheres pós-menopáusicas, como relatado anteriormente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idade Materna , Pós-Menopausa/fisiologia , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Glicemia/análise , Brasil , Razão de Chances , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Idade de Início , Estatísticas não Paramétricas , Diabetes Mellitus/diagnóstico
19.
Femina ; 45(1): 40-44, mar. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050702

RESUMO

O trabalho tem como objetivo discutir, através de uma revisão da literatura, as influências do tamoxifeno sobre as alterações do padrão endometrial em pacientes com câncer de mama na pós-menopausa. Além de caracterizar os principais padrões endometriais e relacioná-los ao câncer de endométrio, são descritas também as recomendações da literatura vigente para a monitorização e seguimento destas pacientes. A literatura especializada demonstra claramente a relevância do acompanhamento clínico rigoroso destas mulheres pelo risco aumentado de câncer endometrial; no entanto, ainda não há consenso sobre qual o melhor exame de rastreio ou a periodicidade de realização do mesmo. Conclui-se que a prioridade é o exame clínico anual e orientação das pacientes quanto à sintomatologia, principalmente quanto à presença de sangramento vaginal. A partir destes sintomas, dá-se prosseguimento com investigação mais detalhada.(AU)


The present work aims to discuss, through a literature review, the influence of tamoxifen use in endometrial pattern changes in postmenopausal patients with breast cancer. In addition, to characterize the main endometrial patterns and relate them to endometrial cancer was a secondary objective. This review describes the recommendations of the current literature for endometrial monitoring of these patients. The literature clearly demonstrated to be relevant the clinical monitoring of these patients, because the increased risk of endometrial cancer. However, there is no consensus about which is the best tracking exam or the timing of completion of it. It was concluded that the priority is an annual clinical checkup for symptoms, especially the presence of vaginal bleeding; further, detailed investigation will depend on which symptoms are presented.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Tamoxifeno/efeitos adversos , Pós-Menopausa/efeitos dos fármacos , Endométrio/efeitos dos fármacos , Endométrio/diagnóstico por imagem , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Fatores de Risco , Neoplasias do Endométrio/diagnóstico
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(2): 66-71, Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843912

RESUMO

Abstract Objective To investigate the association between the intensity of climacteric symptoms and sexual dysfunction in women aged 40 to 65 years. Methods Observational, analytic, cross-sectional study conducted with 63 women aged 40 to 65 treated at the gynecology outpatient clinic of a public hospital in northeastern Brazil. A questionnaire was used to collect identification data, clinical information, gynecological-obstetric data, lifestyle traits and information on chronic diseases. Climacteric symptoms and sexual function were evaluated by means of the Blatt-Kupperman index and the Female Sexual Function Index (FSFI) respectively. The association between the two indices was investigated using the chi-squared test; the difference in mean scores on the FSFI as a function of menopausal status was evaluated by Student's t-test. The significance level was set to p < 0.05. Results The mean value of the Blatt-Kupperman index was 26.42 (standard deviation [SD]: 4.52); 36.51% of the women exhibited severe symptoms. The mean score on the FSFI was 21.84 (SD: 4.11). More than half of the analyzed women (58.73%) exhibited sexual dysfunction (FSFI ≤ 26.5). Regarding the association between the Blatt- Kupperman index and the FSFI, the greater the intensity of the climacteric symptoms (Blatt-Kupperman), the higher the frequency of sexual dysfunction (FSFI). Sexual dysfunction was exhibited by 100% of the participants with severe climacteric symptoms, 70.59% of those with moderate symptoms, and only 9.09% with mild symptoms (p < 0.001). Conclusions The application of the Blatt-Kupperman index and of the FSFI allowed the detection of an association between the severity of climacteric symptoms and the prevalence of sexual dysfunction.


Resumo Objetivo Verificar, em mulheres de 40 a 65 anos, a associação entre a intensidade dos sintomas climatéricos e a disfunção sexual. Métodos Estudo observacional, analítico, transversal, comamostra de 63 mulheres entre 40 e 65 anos atendidas em um ambulatório de ginecologia de um hospital público do Nordeste do Brasil. Foi aplicado um questionário com dados de identificação, informações clínicas, dados ginecológico-obstétricos, hábitos de vida e doenças crônicas. Os sintomas climatéricos e a função sexual foram avaliados utilizando o índice de Kupperman e Blatt e o índice de função sexual feminina (IFSF) respectivamente. Para avaliar a associação entre estes índices, foi utilizado o teste do qui-quadrado, e, para avaliar a diferença entre as médias do IFSF de acordo com o status menopausal, foi utilizado o teste t de Student. Um valor de p < 0,05 foi considerado significante. Resultados A média do índice de Kurpperman e Blatt da população estudada foi de 26,42 (desvio-padrão [DP]: 4,52). Houve presença de sintomas acentuados em 36,51% das mulheres estudadas. A média do IFSF entre as pacientes estudadas foi de 21,84 (DP: 4,11). Mais da metade das mulheres em estudo (58,73%) apresentou disfunção sexual (FSFI ≤ 26,5). Quando analisada a associação entre o índice de Kupperman e Blatt e o IFSF, foi observado que, quanto maior a intensidade dos sintomas climatéricos (Kupperman e Blatt), maior a frequência de disfunção sexual (IFSF). Apresentaram disfunção sexual 100% das pacientes com sintomas climatéricos acentuados, sendo que 70,59% com sintomas moderados, e apenas 9,09% com sintomas leves (p < 0,001). Conclusões No presente estudo, quando aplicados o índicesde Kupperman e Blatt e o IFSF, observou-se associação entre a gravidade dos sintomas climatéricos e a prevalência de disfunção sexual.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Climatério , Disfunções Sexuais Fisiológicas/diagnóstico , Estudos Transversais , Índice de Gravidade de Doença , Disfunções Sexuais Fisiológicas/epidemiologia , Avaliação de Sintomas
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